ANTES PRECISAMOS REFORMAR A NÓS MESMOS!

sábado, 31 de outubro de 2009

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Falamos tanto em reforma, berramos aos quatro ventos que a Igreja precisa se voltar para a atitude que grandes homens como Calvino e Lutero o fizeram. Mas e o nosso homem interior?As grandes reformas se iniciam primeiro em nós mesmos, sem ela não existe a verdadeira mudança, sem ela somos apenas apresentadores e grandes exaltadores de palavras e filosofias. Isso não é uma crítica, mas uma alerta para que passemos da nostalgia do passado e promovamos as verdadeiras mudanças, assim como disse John Kennedy:


“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”

A mudança não pode ser divorciada de atitudes pessoais e devem ser direcionadas por Deus, para que sejam eficazes e efetivamente mantidas. Para que passem de hábitos e falatórios e se tornem a nossa vida diária.

As mudanças exigem atitudes e algumas delas estão colocadas abaixo.para melhor pensarmos neste ano que já esta ás portas de nossas casas.

1.Tentar mudar dois ou mais hábitos ao mesmo tempo.


Muitos de nós já tentamos fazer isso. Eu quero aprender a acordar cedo, começar a praticar exercício físico, comer de forma mais saudável, ser mais organizado, ler a bíblia todos os dias,tudo ao mesmo tempo. Mas por muito entusisamo em tentar mudar dois destes hábitos ao mesmo tempo é posicionar-mo-nos para o fracasso. Certamente que é possível, mas não para aqueles como eu que têm dificuldades em mudar hábitos. Quando nos focamos em um objectivo de cada vez, um mês de cada vez, podemos triplicar ou quadruplicar as hipóteses de ter sucesso. Dedique toda a sua energia naquele hábito que pode ter mais impacto imediato na sua vida, e quando esse hábito estiver em auto piloto, passe ao próximo. Mude os seus hábitos, um de cada vez.

2. Não apontar o nosso plano em papel.

É fácil acordar de manhã cedo, saltar da cama e gritar bem alto, “Eu hoje vou fazer uma mudança na minha vida”. Quem é que ainda não fez isso? Mas dizer para nós mesmos, quer seja aos berros ou apenas em sussurros que vamos mudar, não é suficiente. Tem mesmo de escrever os seus objectivos. Escreva uma data de início. Escreva uma data de finalização (30 dias é um bom intervalo de tempo). Escreva exatamente o que é que vai fazer, como vai ser responsável, quais as suas recompensas, quais são os obstáculos. Escreva num papel e mantenha-se fiel ao plano.

3. Não estar completamente comprometido

Tens de te comprometer COMPLETAMENTE, isso significa comunicares ao mundo inteiro das tuas intenções. Coloca no teu blog, conta à tua família, amigos, colegas de trabalho, ao padeiro, ao teu amigo de escola que cumprimentas sempre que o vês no supermercado e que chamas de amigo por não te lembrares do nome dele. Quanto mais gente melhor. Publicita o teu plano por inteiro. Coloca um poster no frigorífico e na tua secretária com as tuas intenções....

4. Falta de apoio

Invariavelmente vão haver momentos em que você vai vacilar. Para quem é que se vai virar quando precisar de encorajamento? Se não tiver uma boa resposta para esta pergunta, precisa de pensar bem. Se você for casado ou tiver um(a) companheiro(a) pode recorrer do seu apoio, mas tenha mais do que um apoiante. Talvez a sua mãe, a sua irmã ou irmão. o seu melhor amigo, patrão, talvez um amigo online, ou melhor ainda, junte-se a um grupo de apoio ou fórum online cheio de pessoas que estão a tentar o mesmo que você. Comprometa-se com eles, e peça-lhes ajuda quando estiver a passar por uma fase menos boa, prometa que lhes ligará nessa altura. Coloque isto no seu plano.

5. Não pensar nas suas motivações

Ao que as pessoas chamam de disciplina eu chamo de motivação. Porque é que está suficientemente disciplinado para fazer qualquer coisa? Porque tem a motivação certa. Se perde a motivação, perde a disciplina. Antes de iniciar a sua mudança de hábito, pense nos seus verdadeiros motivos. Porque é que está a fazer isso? O que é que o manterá no rumo certo quando se esquecer das razões? O compromisso público é uma grande fonte de motivação, mas terá de ter algumas vindas do seu íntimo. Escreva-as no seu plano. Por ex,emplo preciso estudar para ter um melhor emprego.

6. Não estar ciente dos obstáculos

Cada mudança de hábito é um caminho cheio de obstáculos. Infelizmente, quando atingimos algum obstáculo, normalmente desistimos. Ou voltamos a tentar, mas atingimos os mesmos obstáculos uma e outra vez, com os mesmos resultados. Em vez disso, pense no percurso e tente antecipar os obstáculos. Depois elabore um plano com os detalhes do que fará quando se deparar perante esses mesmos obstáculos. Por exemplo ler a bíblia em outro horário que você não tem tanto sono.

7. Esquecer de registar o progresso

Podemos mudar os hábitos sem registar o progresso, mas manter um registo do progresso aumenta as hipóteses de sucesso, e porque é que não quererá fazer isso? As coisas já são difíceis o suficiente sem usar todas as ferramentas que estão ao nosso dispor. Um registo do progresso ajuda-nos a ter sucesso porque recorda-nos a ser consistentes. Mantém-nos conscientes do que estamos realmente a fazer. Motiva-nos, porque queremos escrever coisas positivas no nosso registo. Ajuda a manter-mo-nos responsáveis perante as pessoas a quem fizemos promessas.Por exemplo, hoje assisti um pouco menos a televisão.

8. Não ser responsável

Por falar em responsabilidade, é a segunda parte do compromisso público. Não chega fazer um grandioso anúncio no seu blog e não anunciar a sua evolução. Por exemplo, se anunciar os seus planos para melhorar a sua forma física, vai ter de reportar os seus progressos a todos a quem anunciou o seu plano. Coloque uma ficha de progresso no seu local de trabalho, ou faça-o pessoalmente, quer tenha tido sucesso ou tenha falhado, tem de criar um sistema para que se torne responsável pelos seus compromisso. Por exemplo não orei por quem deveria ter orado, não visitei quem deveria ter visitado ou ainda não estudei para uma determinada prova.

9. Não fazer o nosso trabalho de leitura

Em toda a mudança de hábito, eu descobri que é importante ler o máximo possível sobre ele, antes e durante o processo de mudança. Eu faço a minha pesquisa para encontrar estratégias para ter sucesso, procuro encontrar os potenciais obstáculos, e boas ferramentas que me ajudem a ser bem-sucedido. E continuo a ler blogs, a bíblia, livros, história de sucesso depois de começar para me motivar.

10. Mudar o foco demasiado cedo

Muitas das vezes iniciamos o processo de mudança, e após uma ou duas semanas mudamos o nosso foco para outra coisa qualquer. Bem, o hábito possivelmente não estará por esta altura suficientemente enraizado e apenas perdemos todo esse tempo a tentar formar um hábito e abandona-mo-lo antes de estar em piloto automático. Em vez disso, mantenha-se fiel ao novo hábito pelo menos durante 30 dias, e seja o mais consistente possível. Este mês li a bíblia todos os dias.

11. Não ser consistente

Eu já mencionei isto uma serie de vezes até aqui, mas tem de ser abordado porque é realmente muito importante. Se ligar um hábito a um gatilho, terá de executar o hábito todas as vezes, imediatamente após o gatilho. Se o fizer apenas algumas vezes e noutras não, então você não consegue formar um novo hábito. Tente não falhar nunca se possível, porque se falhar uma vez, irá sentir-se tentado a falhar uma segunda vez e assim sucessivamente, e assim não terá nada.Por exemplo, sempre ler a biblia em determinado momento após o jantar.

12. Desistir depois de falhar

Caso falhe uma, duas ou três vezes, NÃO DESISTA. Tente descobrir porque é que falhou, e trace um plano para superar esse obstáculo da próxima vez. Depois seja o mais consistente possível dai para a frente, até que o hábito esteja enraizado. Se desistir está a deixar o falhanço levar a melhor. Mas se recomeçar e for aprendendo com os erros, o falhanço tornar-se-á algo positivo que o ajudará a alcançar o sucesso. Como eu digo muitas vezes, para mim os erros e os falhanços são apenas degraus que nos permitem subir a escada do sucesso. Se decidir parar antes de alcançar o topo nunca irá saborear o verdadeiro prazer da conquista e lembre-se que mudar o que quer que seja vai custar.

Portanto se tem medo de mudar, vá-se acostumando a viver amedrontado se pretende realmente ter sucesso em mudar os seus hábitos podres para hábitos de sucesso.

Blog da Nana & do Xandy










MAIS HUMOR!!!!!!!!

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 Mas humor, vamos rir IPI ECLESIÁSTICO




Fonte: Blog do Jasiel Botelho

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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Michael Jackson não morreu! Ele Está no meio Gospel também!




COMO LEVAR A BÍBLIA PARA QUEM NÃO SABE LER

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Apenas 2,5% da população brasileira leem a Bíblia com frequência, segundo levantamento do Instituto Pró-Livro, de 2008. Outros 74% dos brasileiros e brasileiras entre 16 e 64 anos não serão alcançados pelo texto sagrado no formato impresso porque não sabem ler ou porque entendem muito pouco do que leem.


Esses dados motivam a campanha “É tempo de ouvir a Palavra de Deus”, da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), que pretende alcançar uma parcela daquela população com gravações do Novo Testamento na tradução de Almeida e do Novo Testamento na Linguagem de Hoje.

A SBB estabeleceu a ambiciosa meta de chegar com aqueles textos em formato MP3 a 10 milhões de brasileiros e brasileiras. Em quatro meses, desde o lançamento da campanha, em maio, a SBB conta com 1,3 mil grupos de audição do Novo Testamento, e distribuiu 3,8 mil exemplares do texto em MP3.

A campanha da SBB será o tema das comemorações da Semana da Bíblia de 2009, culminando no Dia da Bíblia, lembrado no segundo domingo de dezembro. A expectativa é que igrejas estimulem a formação de grupos de audição e informem que é possível iniciar esses grupos em diferentes espaços, como em casas, hospitais, presídios, escolas.

“A leitura e audição das Escrituras estimulam o fortalecimento de valores éticos e morais, além dos sociais, como o amor ao próximo e a preservação do meio ambiente”, destacou o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB, Erni Seibert.

O Novo Testamento na tradução de Almeida revista e atualizada soma 22 horas de gravação, num único CD-Rom, com locução de mais de 40 atores, que deram vida aos personagens bíblicos. Já o Novo Testamento na Linguagem de Hoje tem a narração do ex-apresentador do Jornal Nacional, da Rede Globo, Cid Moreira.


Fonte:  Gospel Notícias

ISSO É COISA DO DEMO E MAIS.........

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Vamos rir um pouco de nós mesmos! Afinal rir é um bom rémdio para tantas noticias ruins quem andam por aí!








CRISTÃO RADICAL!!!!!!!!!!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

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Você é um cristão radical? Você usa uma camisa gospel? Marcha para Jesus? Faz parte de grupos de desporto evangélicos como as Olimpíadas de Cristo? Acha que ser cristão é doidera? Muito "loko"? Pensa que umas fotos com umas poses estilo Hip-Hop são o suficiente? Então ouça esta mensagem!












Fonte: Blog da Nana & Xandy via Blog Espada do Espírito.

POR QUE A JUVENTUDE EVANGÉLICA VIVE COMO O RESTO DO MUNDO?

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Em minha opinião, a principal razão porque vivemos como o resto do mundo é: somos fruto de uma cultura ocidental que está formando indivíduos quebrados, herdeiros de um mundo enfermo. O conceito de pessoa, que vem das nossas raízes cristãs e que se baseia na Trindade, tem se perdido de maneira dramática. Deus nos criou como “Imago Dei”, reflexo do seu ser, convidados ao seu vínculo de amor: o Filho está revelado no Pai, o Espírito revela Cristo; estamos em Cristo, Cristo está em nós. Nossa humanidade é relacional, espelhando a comunhão íntima da trindade. Por isso, uma pessoa existe porque depende, porque chora junto, porque ama.


Há alguns séculos vivemos a negação da pessoa e a substituímos pelo conceito de indivíduo, que significa “aquele que não se divide”. Não existe pessoa humana integrada e saudável se é alguém isolado e independente. Por isso precisamos resgatar a possibilidade de encontros: nossa pessoalidade é construída na relação. No encontro nos tornamos humanos, e nele, de modo misterioso, Deus se revela. Jacó chega a afirmar que ver a face de seu irmão Esaú “é como ver a face de Deus”!

O oposto disso é descrito pelo apóstolo Paulo em Romanos 1: “A humanidade não reconheceu a glória de Deus [e a sua natureza relacional], e por isso se entregou a suas depravações”. Em nossa cultura, com o processo de despersonalização, a promiscuidade é ainda mais acentuada: se simplesmente ligamos a TV, vemos a negação da pessoa (corpos são objetos, frutas, tudo! Menos gente).

A igreja evangélica brasileira, como reação à promiscuidade e ao pecado sexual, costuma cair no legalismo. Este lida com o comportamento e foca “no que pode e o que não pode; no que está certo ou não”. Mas não vai mais fundo... Pelo que a pessoa está gritando? Que drama aquela dor está expressando?

Não podemos viver como se nossos corpos fossem somente expressão de pecado. Deus criou o corpo humano como reflexo, sinal de sua própria beleza! A ressurreição corporal de Jesus nos lembra que a matéria e o corpo são valiosos para Deus; é o lugar onde ele se encarnou, expressão da graça e da verdade. A sexualidade no casamento é uma festa, onde beleza e intimidade podem se expressar como um reflexo daquele laço de amor eterno que decidiu nos criar.

Precisamos de uma terceira via, um caminho que vá além do promíscuo e do legalismo, e que leve em consideração a formação da pessoa. Irineu de Lyon dizia que a glória de Deus é expressa em um ser humano inteiramente vivo. Podemos viver um caminho humano pleno que revela a glória do Deus eterno ou o caminho da fragmentação e isolamento da nossa cultura. Este atalho nos faz perder o senso da glória e da nossa própria humanidade.

Nosso momento exige profunda reflexão e humildade. A igreja evangélica brasileira pode ser um canal dessa restauração, porque tem a força contracultural do reino de Deus. Em Cristo nossos vínculos são restaurados, e na cruz ele reconciliou consigo todas as coisas, inclusive nossos corações quebrados e a nossa dificuldade em viver a sexualidade. Eu creio no poder do evangelho para a transformação e restauração. Em Cristo somos pessoas novas. Uma discussão importante é se a igreja evangélica está pregando o evangelho de Cristo ou doutrinas falsas, mas isso é assunto de outro fórum. Tenho esperança que, se nos firmarmos no evangelho, em nossa geração veremos sinais reais do reino de Deus entre nós.



Fonte : Revista Ultimato by Davi Chang Ribeiro Lin

CAIO FÁBIO DIZ EM ENTREVISTA QUE NÃO DEVEMOS DAR O DÍZIMO

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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Dê sua opinião será que devemos dizimar? Segundo Caio Fábio Não!
Caio Fabio em entrevista esclarece sobre a entrega do dízimo nas igrejas e afirma “Não aceite o texto de Malaquias [Malaquias 3:10] no qual a igreja estelionatária pegou para si.

Segundo ele, esse texto é exclusivo para Israel, “O dizimo sempre foi estabelecido para Israel para o sustendo da ordem levítica para manutenção do templo, para distribuição aos pobres”; “Hoje por estarmos no tempo da Graça e não mais na Lei, nenhuma pessoa deve levar o dizimo a nenhum templo nem lugar.” Afirma no vídeo que tem circulado a internet.

Caio Fábio ainda afirma que “qualquer igreja que diz que se você não colocar o dinheiro no gasofilácio estará em pecado esta mentindo e realizando uma manipulação diabólica” e ele desafia a qualquer pastor provar o contrário. “coloquem a pastorada evangélica, eles não tem peito de me encarar, põe no Maracanã…Eu vou chamá-los de mentirosos um a um.”

Fonte : Site Gnotícias



JOVENS ENTRAM EM UNIVERSIDADES E SE DESVIAM DA IGREJA

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Pesquisa realizada por Steve Hernderson, presidente do Instituto Christian Consulting for Colleges and Ministries demonstrou que cerca de 58% dos jovens cristãos nos Estados Unidos se afastaram da Igreja ao ingressar à universidade.

A pesquisa foi também aplicada dentro das universidades brasileiras e o resultado foi o mesmo.

Para muitos jovens o primeiro contato com a universidade é conflituoso. Novos contatos, relacionamentos e muitas vezes conflito de idéias. O repórter e humorista Danilo Gentili, do programa CQC, da Rede Bandeirantes de Televisão, de forma sarcástica, sintetizou neste final de semana em entrevista à Contigo, o que acontece nestes ambientes. “Faculdade serve para ir ao bar e fumar maconha, mas nem isso eu fiz” afirmou Gentili, que segundo declarações anteriores, foi criado na Igreja Batista e tinha o sonho de se tornar pastor. O publicitário desistiu do desejo após ser expulso por mau comportamento.

A pesquisa com o título ‘Uma questão de valor versus custo’, mostrou que 58¨% dos jovens cristãos se afastaram da igreja ao ingressar na faculdade, evidenciou o despreparo que muitos deles têm para enfrentar os conflitos da vida acadêmica. “Não podemos pensar em preparar o jovem cristão apenas para resistir à universidade, porque um dia ela terminará, mas prepará-lo para a vida cristã, familiar, profissional e pessoal. Trata-se de um investido não apenas parte da vida do jovem”, declara Helder Cardin, professor no Seminário Palavra da Vida, em Atibaia (SP). O pesquisador se aprofundou no estudo, lembrou ainda que apesar da distância geográfica o comportamento e questionamento são comuns nos dois países. No caso do Palavra da Vida o curso é ministrado antes do ingresso ao terceiro grau e tem foco no estudo teológico e palavra.
 Fonte : Site Gnotícias

TESTEMUNHO DO GOLEIRO DO SÃO PAULO VEJA O VIDEO

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Seu nome é João Bosco Freitas, pernambucano de Recife. A infância sofrida poderia apontar para um futuro nada brilhante. Bosco morava em um subúrbio de Recife e assistiu à separação de seus pais ainda muito novo. As necessidades eram grandes. Porém, ao contrário do que aquelas condições davam a prever, Bosco chegou onde sempre quis: tornou-se um profissional do futebol.


Em entrevista ao programa Papo de Esporte, da TV Rede Super, o atual goleiro do São Paulo Futebol Clube conta que começou sua carreira em um clube de pouca expressão. Para ir aos treinos, Bosco precisava enfrentar uma verdadeira maratona: eram quatro ônibus a cada dia de treino. Seus irmãos bancavam os custos com a passagem.

No caminho rumo ao profissionalismo, uma pedra apareceu: aos 16 anos, Bosco teve seu primeiro contato com as drogas e com a bebida. O goleiro, que se casou aos 17 anos, conta que vivia uma vida de adultério.

Marido de uma mulher evangélica, Bosco lembra de quando chegava bêbado em casa. A esposa do goleiro, perseverante, pagava um alto preço de oração para que Bosco tivesse sua vida transformada. E foi o que aconteceu.

A convite de sua mãe, que é católica, João Bosco aceitou visitar uma igreja. “Já na primeira visita, Deus tocou meu coração”, diz. E foi exatamente no dia 7 de janeiro de 1996 que Bosco se converteu, na 1ª Igreja Batista do Janga, em Recife (PE).

O goleiro conta que a primeira área que Deus transformou em sua vida, foi o casamento. “Meu casamento estava destruído”, lembra. “Foi uma mudança radical”.

Em 2001, época em que jogava no Cruzeiro, Bosco frequentou a Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Hoje, membro da igreja Sara Nossa Terra, em São Paulo (SP), o goleiro tem colhido os frutos de sua experiência de vida. “Temos um trabalho de células em nossa casa, onde aconselhamos casais com problemas”, diz.

A história de João Bosco atesta o que está escrito em Jó 14:7-9: “Para uma árvore há esperança; se for cortada, brota de novo e torna a viver. Mesmo que as suas raízes envelheçam, e o seu tronco morra na terra, basta um pouco de água, e ela brota, soltando galhos como uma planta nova”. “Pra Deus não há impossível. Ele muda qualquer coração”, conclui Bosco.

Testemunho do goleiro do São Paulo:



                        




MASTURBAÇÃO E A ESPERANÇA

terça-feira, 27 de outubro de 2009

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Era uma reunião de dez rapazes cristãos e a galera tinha se reunido pra compartilhar um pouco da vida. Bons amigos, eles tinham abertura pra falar de diversos assuntos polêmicos. Foi assim que um dos membros fez uma pergunta direta: “E aí amigos, qual de vocês nunca se masturbou?”

O silêncio revelou a resposta de todos. Ninguém poderia dizer: “Eu não!”

A masturbação tem sido definida como “a procura solitária do prazer, por meio de excitações realizadas com as mãos ou de qualquer outra maneira”. No meio cristão, as opiniões sobre o tema divergem muito. Estudiosos variam de opinião, considerando a masturbação desde um pecado grave até um presente dado por Deus. Não é sem razão que as opiniões não tenham consenso: a masturbação não é diretamente citada ou proibida pela Bíblia.

A masturbação pode acontecer em diferentes fases da vida e ter um significado diferente para cada pessoa. Na infância, é um processo de reconhecimento do próprio corpo; na adolescência e juventude, tende a ser um modo de liberar a energia sexual, uma “válvula de escape”, já que não há um parceiro(a) sexual ou, se forem cristãos evangélicos, esperarão pelo casamento.

Certamente a nossa humanidade não é estática. Estamos em desenvolvimento e temos a possibilidade de viver uma contínua abertura para a realidade e para a verdade, ou, ao contrário, viver um fechamento e regressão. O Eterno criou o humano em uma abertura relacional, dando ao homem a possibilidade da intimidade e de relacionamentos que o façam crescer. Homem e mulher são obra perfeita que se completa em mútua dependência.

É por não conter a intimidade e o relacionamento que a masturbação não consegue expressar toda a beleza do projeto de Deus para a sexualidade humana. No livro “Ele os Criou Homem e Mulher -- para uma vida de amor autêntico”, Jean Vanier descreve os dramas dos deficientes mentais da comunidade Arca. Muitos viveram experiências de rejeição; alguns deles se masturbam compulsivamente. Diante de realidades tão sofridas, ele conclui: “Outrora condenava-se com muito rigor a masturbação. Essa condenação corre o risco de suscitar temores, de alimentar o complexo de culpa, acarretando graves inibições e até mesmo um ódio de si e do corpo. Hoje, a tendência é dizer que a masturbação não tem importância, que é preciso deixar correr, que é normal na adolescência. Parece-me que a verdade está entre esses extremos, entre o rigor excessivo e a licenciosidade. Não se deve condenar o jovem que se masturba. Ele tem pulsões que não consegue integrar. Porém, é preciso ajudá-lo a não repetir esta prática.

A masturbação pode fechá-lo em si mesmo, num mundo imaginário e impedi-lo de viver uma verdadeira relação”.

Vanier sugere que não devemos condenar um jovem que se masturba; ele ou ela está buscando integrar-se. Contudo, a prática repetida contém perigos, sendo um deles a tendência de fechar a pessoa na fantasia. Uma personalidade madura nos possibilita enfrentar a realidade e amar os outros como são, e não como sonhamos que sejam. O risco é fechar o jovem em uma expressão sexual que não se orienta para a comunhão e para a doação. Muitos jovens estão presos em um ciclo de isolamento e angústia e usam a masturbação para aplacar a solidão.

É na vida autêntica de seus relacionamentos, vivida pelo solteiro nas amizades e no namoro, que ele ou ela se abre para a vida verdadeira e para a expressão de afetos e medos. Em um contexto de aceitação e verdade, a confiança no amor cresce. Assim, o jovem caminha rumo à integração da sexualidade, afirmando sua esperança no amor e, sobretudo, no amor de Deus, que o cura e o livra da culpa.

Devemos lembrar que nossa sexualidade não se restringe ao genital, mas se expressa no cuidado e no afeto em nossos relacionamentos. A expressão “vida sexual ativa” como sendo somente o ato sexual reduz a sexualidade e não contempla todas as suas dimensões. Boa parte da ênfase na sexualidade genital é consequência do desaparecimento das verdadeiras amizades. Em uma sociedade que enfoca a sensação e não o vínculo, o sexo se torna expressão de corações feridos, e não de corações abertos.

Tenho a convicção de que muitos de nós, cristãos evangélicos, sofremos com a masturbação. Muitos querem deixar a prática e partir para um relacionamento, mas nem sempre conseguem. Porém, eu vejo beleza e verdade em todos aqueles que desejam servir a Cristo e, reconhecendo suas fraquezas, correm para a graça de Deus se apropriando das palavras do apóstolo Paulo: “Já não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”.

Podemos celebrar a sexualidade do povo de Deus porque celebramos aquele que criou a beleza, o prazer e o amor. O plano de Deus para nós é a participação em sua vida, no vínculo perfeito do Pai, Filho e Espírito Santo; é um pleno relacionamento com os outros; é amar. O grande drama humano é fechar-se em si mesmo, sem comunicar-se. Sem esta abertura relacional, nossa vida se esvazia e a chama se apaga. A base da nossa esperança é a confiança no amor de Deus, que sustenta as nossas frágeis iniciativas de amor humano. Cada um de nós deve lutar pela esperança e amor em nossos relacionamentos, a fim de manter acesa a chama da vida.

Fonte: revista Ultimato por Davi Chang Ribeiro Lin

A TEOLOGIA PRA QUÊ?

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Relativamente poucos evangélicos latino-americanos consideram que a reflexão teológica é indispensável para a vida e a missão da igreja. A ideia predominante em nosso meio é de que a teologia é um mero passatempo de intelectuais. Um exercício mental que distrai a atenção de uma elite que não tem interesse nos aspectos práticos da “obra”. Um jogo efêmero, inútil.

Inicialmente, temos de admitir que, com frequência, os teólogos têm dado razões para essa atitude negativa em relação à teologia. Eles se esqueceram que seu trabalho só tem sentido se se mantiver estreitamente vinculado ao modo de ser e agir da igreja. Adquiriram a carta de cidadania para a teologia no mundo das disciplinas acadêmicas; porém, mais preocupados com seu próprio status do que com a fidelidade do evangelho. “Profissionalizaram” a reflexão teológica e a isolaram de outras disciplinas humanas, privando-a, assim, de toda possibilidade de concreção histórica.

No entanto, há razões suficientes para afirmar que, no que tange à vida e à missão da igreja, não basta o pragmatismo, ou seja, a ênfase no como divorciado do por que e do para quê.

Uma razão é que sem a iluminação da Palavra, a ação se transforma em um ativismo sem direção. Compete a teologia a importante tarefa de avaliar o que está sendo feito e de fazê-lo à luz da Palavra para ver se isso está, de fato, contribuindo com os objetivos do reino de Deus e sua justiça. Em um mundo como o nosso, em que estamos constantemente submetidos ao condicionamento da sociedade de consumo, muitas vezes somos tentados a adotar prioridades e metas que pouco ou nada têm a ver com os valores do reino. Por exemplo, o número de pessoas que assiste aos cultos, o tamanho de nossos templos ou de nossos orçamentos, entre outras coisas. Precisamos desenvolver a capacidade de julgar nossos sucessos (e fracassos!) a partir da revelação de Deus em Jesus Cristo e não dos valores que a sociedade secular nos impõe. Sob esta perspectiva, o único êxito que podemos ambicionar em nossa ação é o do servo a quem seu Senhor disse: “Servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei”. Em outras palavras, o verdadeiro êxito é a fidelidade. E a teologia nos ajuda a pararmos para verificar até que ponto estamos obtendo esse êxito. Ela cumpre assim uma função crítica com respeito à ação.

Outra razão é que a fé tem de se articular de tal forma que responda aos novos desafios e interrogações que surgem da situação do mundo contemporâneo. As respostas do passado têm seu valor, e estão enganados aqueles que pensam que não há nada a aprender com as gerações que lhes antecederam no seguimento a Jesus Cristo. Para evitar os erros de ontem e entender melhor os problemas de hoje, necessitamos de uma perspectiva histórica. No entanto, a necessidade de mostrar o significado concreto do reino de Deus em relação aos graves problemas que atingem o mundo moderno permanece. Cada geração de cristãos tem a grande tarefa de proclamar o evangelho dentro de seu próprio contexto socioeconômico, político e cultural. E isso requer seu próprio retorno às fontes da fé evangélica com disposição para escutar o que o Espírito de Deus diz hoje a seu povo por meio da Palavra em sua situação concreta. Portanto, a teologia cumpre a função de articular a mensagem de Deus, mostrando sua relevância a cada novo contexto.

Ambas as funções da teologia mencionadas estão intimamente ligadas à missão da igreja. A descrição da missão como a “parteira” da teologia tem sustentação. Se a missão tem a ver com a manifestação do reino de Deus no mundo por meio da palavra e da ação da igreja para a glória do trino Deus, a teologia é a reflexão que quer colocar tal palavra e tal ação em consonância com o evangelho em cada situação específica.

Assim, pode-se dizer que a falta de interesse pela teologia, tão comum entre evangélicos latino-americanos, é somente um sintoma da despreocupação com a fidelidade do evangelho e sua relevância para com nossa missão. A fim de sermos “práticos”, substituímos a Palavra por palavras e a ação pelo ativismo. Como consequência, nossa proclamação deixa muito a desejar segundo a perspectiva do reino. E o mesmo se pode dizer da qualidade da vida espiritual de nossas congregações. Como bem disse o grande teólogo escocês P. T. Forsyth há quase um século:

Em assuntos de religião, de nada vale a experiência se ela não é sustentada pela teologia... É possível ter uma alma piedosa sem muita teologia, mas não se pode ter uma igreja piedosa por muito tempo. Será uma igreja débil e, logo, uma igreja mundana: não terá a capacidade de resistir ao condicionamento do mundo, suas definições claras e seus métodos positivos.

Além disso, se toda a igreja é missionária e se a teologia é inseparável da missão, então a reflexão teológica é uma tarefa que compete a todo o povo de Deus. A teologia, assim como a missão, não é propriedade de uma elite: é uma responsabilidade e um privilégio de todo seguidor de Jesus Cristo.


Fonte: Revista Ultimato( C. René Padilla, teólogo equatoriano radicado na Argentina)

IGREJA E SEXUALIDADE : VAMOS DISCUTIR ESSA RELAÇÃO?

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Igreja e sexualidade


Sexualidade e igreja é mais que um assunto particular. É um tema que diz respeito à vida coletiva e que influencia e é influenciado pelas relações que estabelecemos com as outras pessoas.

A igreja, assim como a família e a escola, é um espaço importante de formação e fortalecimento de convicções, valores e responsabilidades, inclusive na área da sexualidade. Porém, ela tem estado tão obcecada com a ideia de que sexo é pecado que tudo que diz respeito à sexualidade não encontra espaço.

Uma pesquisa realizada pela revista Lar Cristão com 5 mil jovens cristãos traz um dado curioso e preocupante: 52% deles mantêm relações sexuais antes do casamento.1 Apesar de as igrejas se empenharem em ensinar o que é “certo” e “errado”, a pressão dos valores seculares tem vencido a batalha. Porém, por que isso acontece? Ou como podemos reverter essa situação?

Em Isaías 5.13 lemos: “Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e sua multidão se secará de sede”.

É tempo de aceitar que os jovens cristãos estão sendo “levados cativos” por falta de entendimento. Estão com fome e morrendo de sede. Não que devamos desacreditar os valores cristãos ou o que Deus quer para a nossa sexualidade, mas é importante que a igreja amplie o raio de visão sobre as pessoas e sobre a sexualidade -- que é muito mais que sexo.

Os jovens precisam considerar a sexualidade como parte de sua identidade, expressada nas relações com as outras pessoas, que são relações de prazer. É plano de Deus que os jovens desenvolvam a sexualidade estabelecendo relações saudáveis com a família e os amigos, por exemplo.

Às vezes, parece que a igreja é “caça-fantasmas”, tão preocupada com a alma que desconsidera o corpo e os sentimentos que fluem dele. Ela tem um ambiente seguro para ouvir que temos desejos homossexuais, nos acolhendo e apoiando, sem discriminação? Ou um ambiente favorável para conhecer nossos desejos e desafios ligados a masturbação, pornografia, perda de virgindade, aborto?

Que haja na igreja um espaço aberto para que os jovens, seus pais e líderes possam compartilhar o que estão sentindo, as dúvidas e os desejos, e ser fortalecidos e acompanhados segundo os valores cristãos, sem discriminação.

Nesse espaço de discussão, tirariam a sexualidade do privado e pecaminoso e a colocariam como uma dádiva de Deus (Gn 1.31), um assunto de interesse de todos e de ajuda mútua (Tg 5.16), discutindo-a nos conflitos do dia-a-dia (Rm 12.1).

Se a igreja quiser resgatar e proteger os jovens do cativeiro, precisa trabalhar de forma aberta e relacional, carregando cargas, discutindo a Bíblia e ouvindo. Só assim poderá minimizar os danos provocados pela pressão social e prevenir que os jovens pereçam na defesa de valores.

É hora de a igreja e a sexualidade “discutirem esta relação” tão fragilizada, para que vivamos uma vida plena (Jo 10.10).



Fonte: Revista Ultimato





EX- PAQUITO TRABALHA COMO MISSIONÁRIO NO NÍGER

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

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Alexandre Canhoni, conhecido como Xand, é ex paquito que afirmou que Xuxa tinha pacto com o Diabo e era satanista, hoje vive no Niger e concedeu uma entrevista exclusiva a Globo, confira:


O objetivo de Alexandre Canhoni era ajudar as pessoas que vivem no pior lugar do mundo. Depois de ter atuado na TV como paquito Xand do “Xou da Xuxa” e de ter deixado a carreira musical de lado para se tornar evangélico, ele tinha se decidido a viajar para algum lugar como Iraque, Paquistão, Serra Leoa, países em conflito em que a população sofria, e fazer trabalho humanitário. Foi quando ouviu falar do Níger, último colocado do ranking de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, pela primeira vez. “Perguntei o que tinha por lá, e me disseram que ‘nada’”, contou, em entrevista ao G1, por telefone. Então, ele decidiu se mudar para Niamey, capital do país africano com a pior qualidade de vida do mundo, onde vive há oito anos.

“O país não tinha realmente nada”, contou. “Só agora chegaram detectores de metais no aeroporto, a previsão é de que chegue cartão de crédito daqui a cinco anos, há apenas três restaurantes e a cultura muçulmana é bem radical. Não tem cinema, são pouquíssimas as televisões, que normalmente têm uso comunitário e o que mais passa são programas religiosos islâmicos”, disse. Na capital, segundo ele, que hoje tem 38 anos, há algumas avenidas de asfalto e dois lugares com internet, como lan houses. A energia elétrica vem da Nigéria e muitas vezes falta. “Uma vez ficamos dois dias sem energia elétrica e perdemos muita comida que tínhamos em nossa geladeira.”

Localizado no oeste africano, logo abaixo do deserto do Saara (parte do território fica no deserto), o Níger ficou em 182º lugar no ranking de qualidade de vida, com IDH de 0,34, pior que o do Afeganistão, palco de uma ação militar comandada pelos Estados Unidos. A população de 15,3 milhões de nigerinos tem uma expectativa de vida de apenas 52 anos, e apenas 28% deles são alfabetizados. Trata-se de um dos países mais pobres do mundo, com Produto Interno Bruto per capita anual de apenas US$ 700 (cerca de R$ 1.200) (o do Brasil é de US$ 10.200, quase R$ 17.500, segundo a mesma fonte, a CIA).

Apesar da pobreza, segundo Canhoni, há também pessoas muito ricas no país, que vivem da exploração de urânio e petróleo e que chegam a serviço de multinacionais que, segundo Canhoni, não ajudam no desenvolvimento local. O problema é que há um abismo entre os ricos e os pobres, sem uma classe média, e o preço das coisas à venda é muito alto. “Um litro de leite nos dois únicos mercados custa o equivalente a R$ 6, um quilo de tomate pode chegar a R$ 25. Quanto mais pobre é o país, mais caras são as coisas. Não adianta levar dinheiro e a gente leva do Brasil o máximo de coisa que a gente pode. As pessoas são ou muito pobres ou muito ricas. Vivemos em um dos melhores bairros, mas em frente a nossa casa há barracos em que vivem muitas pessoas que ajudamos. É um contraste muito pior de que o tradicional de prédio de luxo e favela, que se vê no Brasil”, disse.

Segundo ele, os empregos são raríssimos. As pessoas normalmente trabalham como guardas na frente da casa de estrangeiros e ganhando muito pouco, que dá no máximo para comer. Alguns oferecem serviços de turismo, também, levando as pessoas para conhecer o deserto do Saara. “Gostaríamos de incentivar a formação de emprego atraindo empresas para lá, e com algo como uma central de reciclagem de lixo.”

Canhoni e crianças nigerinas que recebem apoio no país de pior qualidade de vida do mundo

Brasileiros e ajuda

Canhoni é um dos criadores do grupo Ministério Guerreiros de Deus, que diz ser uma ONG aberta à participação de todos que queiram ajudar a população em dificuldade, não apenas uma instituição religiosa. No apoio que oferece à população carente, ele trabalha a nutrição e a formação de crianças e mulheres, sempre com trabalho religioso e leitura de mensagens bíblicas, contou. Esse tipo de ação em um país majoritariamente muçulmano (80%, segundo a CIA), faz com que sejam alvo de ataques e ameaças. “Chegaram a apedrejar nossa casa”, contou.

O grupo mora na capital, em uma casa alugada. Comprar imóvel por lá é muito caro, segundo ele. A casa é usada como moradia e abriga projetos de nutrição, aulas de músicas, marcenaria, cultos e atividades esportivas. O grupo também ensina mulheres a costurar, pintar e fazer artesanato. Canhoni disse que há também uma série de grupos internacionais que fazem projetos humanitários também. “Alguns só distribuem comidas, outras traduzem a Bíblia, mas somos pioneiros em dar uma apoio total de alimentação, lazer e formação de crianças carentes”, disse.

Entre as pessoas que atuam no trabalho humanitário, ele disse haver nove brasileiros. O país não tem uma representação oficial do Itamaraty, e a embaixada que cuida das relações com o Níger fica localizada na Nigéria – a região tem registro de 270 brasileiros entre os dois países, além de Burkina Faso. “Temos um conselho brasileiro de missionários no Níger. Sentimos falta de uma representação do Brasil, que está se tornando conhecido pelo nosso trabalho. Eles têm visto nossa bandeira, nossa cultura, mas falta representação oficial”, disse.

Coisas boas no pior lugar

Em um país sem “nada”, Canhoni disse ver o lado positivo nas pessoas, os nigerinos, que são receptivos e buscam melhorar um pouco sua vida. “Elas são pobres, não têm muita expectativa, mas são boas, se aproximam dos estrangeiros, buscam sair dessa situação horrível em que se encontram.” Pela pobreza, a corrupção é evidente, e maior de que no Brasil, segundo ele. “Mas não tem problemas de roubo como no Brasil. A lei islâmica é muito rigorosa, então é raro ver as pessoas fazerem isso. Elas têm uma consciência de não pegar o que não é delas, mesmo com toda a pobreza. As pessoas param para rezar, deixam o dinheiro de lado, mas não ocorre roubo.”

Canhoni conta que quem está no Níger para trabalhar com ajuda humanitária acaba não tendo tempo livre para lazer, então não sente falta disso. “Desde as 7h da manhã estamos ajudando eles, e trabalhamos até a noite.” Depois de oito anos vivendo assim, ele diz que sua expectativa é ficar lá até que o país saia da lista dos dez últimos países do mundo. “Ainda queremos montar escolas, centros esportivos, continuar desenvolvendo este trabalho para ajudar na vida difícil deles.”



Fonte: G1 / Gospel+

HAPPY HALLOWEEN

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A festa de halloween é hoje crescente no país, está cada vez mais disseminadas nas escolas. Conheça seu significados e sua relação com a igreja católica.
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).


Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.

Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.

Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?

A origem do Halloween

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]

Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]

O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".

Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

Os celtas e o culto aos mortos

O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".

É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]

Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.

Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.

Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.

Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.

Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).

Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

Os principais símbolos do Halloween


Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.

"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack).

a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)

Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.

Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.

Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.

b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)

Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.

Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.

c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)

Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".

Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.

O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.

Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?

A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?

Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.

Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.

Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".

Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.

Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!

Conclusão

Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.

Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.

O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!

O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20). Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.

A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).

Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém. (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa)

Fonte: revista Chamada

MEU NAMORO É DA VONTADE DE DEUS?

domingo, 25 de outubro de 2009

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Muitas pessoas carregam no coração uma grande dúvida com relação à vida sentimental. Ou seja, como saber se esta ou aquela pessoa é a que Deus separou para mim? Como saber se este namoro é de Deus? Venho fornecer algumas dicas a este respeito. São dicas baseadas em experiências e orientações contidas na Palavra de Deus.


1ª dica – Os Frutos – Como disse Jesus, uma boa árvore se conhece pelos frutos “Portanto, pelos seus frutos o conhecereis” (Mateus 7:20). Assim, veja se o rapaz ou a moça é um servo de Deus, analise o seu comportamento, a sua vida com o Senhor. Cuidado, pois existem muitos lobos vestidos de ovelhas. Certa vez eu namorei um rapaz e chegamos a ficar noivos. No começo ele me acompanhava no trabalho da igreja. Depois que ficamos noivos, disse que precisávamos dar um tempo da igreja e começou a querer me impedir de exercer meu ministério. Ou seja, começou a apresentar maus frutos. Eu então decidi terminar o namoro embora gostasse muito dele. Melhor fazer a vontade de Deus do que fazer a vontade dos homens, não é mesmo? Assim, ao namorar alguém precisamos verificar com atenção os seus frutos. É preciso tomar cuidado quanto a isto, pois muitas vezes, por estarmos envolvidos sentimentalmente, não prestamos a atenção neste aspecto. Criamos uma certa ilusão e nos esquecemos de analisar os frutos da pessoa. Por este motivo, analise friamente os frutos da pessoa que está se envolvendo. Veja a sua vida na igreja e especialmente em casa, se é um bom filho ou boa filha, analise também o seu comportamento profissional, etc. É muito fácil ser cristão na igreja, os verdadeiros frutos são revelados no dia a dia, nos bastidores.

2ª Dica – A paz – A Palavra de Deus diz que a “paz” deve ser o árbitro em nossos corações “Seja paz de Cristo o árbitro em vosso coração” (Col. 3:15). O árbitro é aquele que resolve uma questão, que direciona. Ou seja, a paz deve ser o indicativo se o relacionamento é ou não da vontade de Deus. Assim, se o namoro é algo que rouba paz, que leva a pessoa a ficar distante de Deus, que traz inquietação, perturbação, cuidado pois há algo de errado. Lutas e obstáculos sempre existirão, enfim, lutas externas e até desentendimentos esporádicos causados por diferenças de opiniões. Todavia, se o relacionamento rouba a sua paz interior, especialmente a sua comunhão com Deus é um grande indício que de o Senhor não está nesse relacionamento.

3ª dica – É paixão ou amor? – Um outro aspecto relevante é questão da diferença entre amor e paixão. Às vezes nos envolvemos numa paixão e nos machucamos achando que é amor. Paixão é algo avassalador, que nos leva a perder a razão, a lógica e até o temor de Deus. O amor, ao contrário, já é um sentimento maduro, consciente, nasce aos poucos, se desenvolve com o tempo e vai se fortalecendo diante das dificuldades. A paixão á algo passageiro, não resiste à distância, esfria, não espera. O amor, ao contrário, permanece “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta” (I Cor. 13:07). O amor sabe esperar o momento certo para o sexo (o casamento). A paixão não, pois é pura emoção. Para exemplificar esta questão, cito, como exemplo, o sentimento de Amnon por Tamar (II Samuel 13) e o sentimento de Jacó por Raquel (Gênesis 29). Amnon se apaixonou por Tamar, sua irmã. Após ter tido relações sexuais com ela, a deixou friamente. Quantos jovens abandonam moças grávidas após satisfazer os seus desejos sexuais?! Jacó, por sua vez, amou a Raquel e o seu amor o fez esperar 7 anos até finalmente tê-la em seus braços. Além disso, trabalhou mais 7 anos para poder estar ao lado de sua amada definitivamente.

4ª dica – Enriquecimento – A Palavra de Deus afirma que a benção do Senhor enriquece e não acrescenta dores (Prov. 10:22). O namoro que é da vontade de Deus traz um enriquecimento mútuo. Ou seja, traz um enriquecimento na área espiritual, profissional, familiar, etc. Deus que ama e cuida de nós certamente colocará alguém em nosso caminho que nos abençoe, que tenha algo de bom a acrescentar em nossa vida, que nos ajude a dar continuidade aos nossos sonhos. Lamento muito quando vejo jovens se envolvendo sentimentalmente com pessoas que nada têm a acrescentar em suas vidas. Ao contrário, são pessoas que surgem para roubar a paz, o futuro e para trazer dor e destruição. O namoro, em caso como estes, se torna um verdadeiro sofrimento.

5ª dica – Convicção – Jesus certa vez disse que a palavra do cristão tem de ser sim, sim ou não, não e que tudo o que passar disso é de procedência do maligno (Mateus 5:37). Neste caso, o namoro aprovado por Deus é algo certo, definido e não indeciso. Quando o relacionamento é envolto por inseguranças e incertezas, algo está errado e precisa ser revisto, pois a dúvida não procede de Deus. Por isso, ao relacionar-se sentimentalmente com alguém é preciso pedir ao Senhor a confirmação sobre o namoro. Se não houver certeza, ore bastante e busque a direção de Deus e se preciso for, abra mão do relacionamento antes que alguém se machuque. Jamais se relacione com alguém sem que haja essa confirmação, essa convicção sobre os seus sentimentos. Entenda que um casamento é para toda vida. Afinal de contas, você está namorando pensando no futuro, fazendo planos para formar uma família. Se a sua visão é apenas ficar, passar o tempo, reavalie profundamente os seus conceitos, pois este não é o plano de Deus para o namoro.

Aos solteiros, aconselho a que não se atemorizem com o tempo, pois vale a pena esperar em Deus. E como descrito em Eclesiastes 3, existe um tempo determinado para todo propósito debaixo do céu. Assim, o melhor a fazer é buscar a Deus, crescer espiritualmente e profissionalmente. Enfim, adquirir maturidade em todos os aspectos para que quando chegar o tempo de construir uma família, você possa ter uma estabilidade espiritual, emocional e material.



Fonte: Site Presente de Deus (Prª. Ioná Loureiro )







ESPÍRITO DE RELIGIOSIDADE

sábado, 24 de outubro de 2009

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Muitas vezes somos abatido pelo nosso dia a dia tão corrido.
Até vivemos uma vida paralela na igreja e em casa.
Deus sempre busca se relacionar conosco.
Em todo o tempo! Ele quer ser nosso amigo e participar de nossa intimidade no mais profundo!
Assista esse video e pense sobre o espírito de religiosidade.








                                 

UM CHAMADO PARA A ANGÚSTIA

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

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Quantas vezes você já se perguntou pra você mesmo sobre a sua caminhada diária com o Senhor?
O quanto você tem dado de si mesmo para pregação do Evangelho?
Falamos tanto em avivamento, em expansão do reino , mas verdadeiramente o quanto de nós vive isso?
Como vai minha vida de oração? Estamos presos a tantas coisas e nos esquecendo de viver a vontade de Deus em nós. Esse vídeo falou muito comigo assista e reflita.









A GRAÇA DE DEUS , ASSISTA NESSE DOIS VÍDEOS!

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A salvação é algo especial vinda da parte de nosso Deus.
Que enviou o seu único filho, Jesus para que nós tivessemos uma vida abundante.
Ele é o único caminho para ser salvo , e para qual nós devemos viver a cada dia.
Assista o  vídeo dentro desta postagem  que fala a respeito dessa tão grande mensagem de amor.
Não exite nenhum caminho além desse para encontrar a nossa paz!









PRESIDENTE LULA DIZ" NO BRASIL, JESUS TERIA QUE FAZER ALIANÇA COM JUDAS!'

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Essa merece uma vaia ao nosso querido presidente Luiz Inácio lula da Silva,
por  falta de conhecimento da palavra de Deus, que diz que não devemos pronunciar o nome de Deus em vão. Não tem desculpa não  presidente!
Os dez mandamentos é de conhecimento notório de todos.
Realmente o nome de Jesus ser associado a conchavos políticos, para os quais  eles tem  que fazer para sobreviver e pior ainda dizer que Jesus teria que se vender  por um favor. Ao contrário nós é que precisamos dele, Jesus é um ser em si mesmo, o Grande Eu sou, não necessita de nada pois ele é o conhecedor e detentor da sabedoria plena.

O nosso presidente tem uma desculpa ele não professa a fé verdadeira embasada em nosso Senhor Jesus Cristo e nas verdades bíblicas.

Mas infelizmente eu já vi muitos cristãos fazerem isso , usar o nome de  Jesus como uma intejeição de final de frases e comentários, invocam o nome do Senhor em todo tempo para enfatizar comentários avulsos.

Talvez este seja um dos motivos pelos quais os milagres não aconteçam mais com tanta frequência em nosso meio.  O nome de Jesus é algo precioso e a reverência até em pronunciarmos seu nome não deve ser esquecida e mais a nossa condição de filhos não nos dá direito a tal deleixo. Ao contrário devemos sim dar a ele o louvor e  a  importância de Senhor das nossa Vidas.

É necessário que entendamos que, no mundo judeu, o nome significa a própria pessoa, por isso,
falar no nome de Deus é falar no próprio Deus: a Sua natureza e caráter. O Nome, significa revelar, tornar conhecido, mostrar, manifestar. Tanto o verbo conhecer como o substantivo conhecimento denota um conhecimento experimental que faz com que possamos discernir os fenômenos, compreendendo a realidade das coisas. Tem também, o sentido de conhecimento pessoal. Jesus alega conhecer o Pai: “Pai justo, o mundo não te conheceu de Deus é a Sua própria natureza. O nome envolve tudo quanto nos foi revelado a Seu respeito: Todos os Seus atributos e todas as Suas obras. O nome de Deus está relacionado à Sua revelação. Por outro lado, a santificação do Seu nome pressupõe o conhecimento daquele a quem o nome representa; ou seja, conhecer experimentalmente a Deus (Sl 9.10/Sl 20.7).

Não devemos nunca nos esquecer do poder que o nome de Jesus encerra em si mesmo e da importância que devemos dar a este Nome em nosso cotidiano. Tomemos como exemplo aquilo que os sarcedotes faziam antes de escrever o Nome de Deus eles se purificavam tamanha a reverência e o temor encerrada a esse Nome.


Fonte : Blog da Nana & do Xandy e parte do estudo de  Hermisten Maia Pereira da (Universidade Presbiteriana Mackenzie)


QUAIS OS RUMOS DO ECUMENISMO?

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Não tenho a pretensão de escrever um tratado completo e definitivo sobre os esforços ecumênicos em andamento na atualidade. Quero apenas avaliar o assunto à luz da Palavra Profética. Não recorro a ela como mera coleção das profecias registradas nas Sagradas Escrituras – no Antigo e no Novo Testamento – mas vejo-a como base para uma perspectiva espiritual do tempo presente, conforme Paulo escreveu: “Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.13-14).


O que acontece hoje, aqui e agora, no mundo e no meio cristão? Qual o significado desses desenvolvimentos para os cristãos verdadeiros? Até que ponto o Movimento Ecumênico abre caminho para o cenário dos tempos finais? Que reação nosso Senhor Jesus Cristo espera de nós? Até onde o ecumenismo já avançou e até onde vai prosseguir?

No que pensamos quando falamos de ecumenismo?

No contexto bíblico, ecumênico significa simplesmente “relativo a toda a terra habitada; universal” ou apenas “o mundo”. Esse conceito é usado, por exemplo, em Mateus 24.14: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. O sentido bíblico do termo “ecumênico” é o da união de todos os crentes por iniciativa do Espírito Santo.

O ecumenismo que se busca hoje, ao contrário, promove uma união com base no que poderíamos chamar de “menor denominador comum” (usando terminologia matemática). Seus porta-vozes confundem a unidade dos verdadeiros crentes, como João a descreve (veja Jo 17.21-23), com a união de igrejas e organizações ou, ampliando ainda mais sua abrangência, com a união de todos os que de alguma forma crêem em Deus ou em alguma divindade.

“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.16).


A Bíblia, porém, enfatiza com muita clareza a exclusividade da verdadeira Igreja, fundada sobre a Palavra de Deus. Encontramos menção dessa base principalmente nos Atos dos Apóstolos: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). Através de esforços e manobras políticas visando unir todas as organizações e denominações jamais surgirá o que a Bíblia chama de “assembléia dos santos”, a união dos “separados”. A “Igreja de Deus” é um organismo espiritual, separado e chamado para fora do mundo pelo próprio Deus por meio da obra salvadora de Jesus Cristo na cruz, com a finalidade de ser algo especial para o louvor da graça de Deus: “Depois de fazer sair todas as (ovelhas) que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz... Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim... Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10.4,14,16).

É preciso adiantar que o ecumenismo não é apenas uma corrente religiosa. Trata-se de um movimento mundial abrangente desde tempos imemoráveis. O movimento ecumênico acontece paralelamente à mudança geral de valores da sociedade humana e tem pontos de contato com as palavras mágicas do “Ocidente cristão”: tolerância, paz, humanidade, justiça e preservação da natureza. Ele propaga uma “nova espiritualidade” – seja isso o que for – e usa uma terminologia predominantemente religiosa. Suas fontes podem ser encontradas em movimentos políticos, culturais e sociais que buscam a globalização em grande escala.

O ecumenismo em ofensiva no mundo inteiro


O ecumenismo já avançou mais do que geralmente se supõe. Em última análise, esse é um caminho sem volta, pois o pensamento ecumênico que já se infiltrou em igrejas, denominações e organizações não pode mais ser corrigido ou extirpado. A única alternativa é pessoal: indivíduos demonstrando determinação para se afastarem terminantemente de tudo que é relacionado a esse movimento.

O ecumenismo não se consumará somente quando todas as igrejas, religiões e agremiações assinarem uma declaração de fé conjunta. Isso nunca vai acontecer. Um muçulmano fundamentalista não celebrará a Ceia do Senhor com um cristão convicto, nem um budista adorará a “Virgem Maria” ao lado de um católico.

A aspiração por uma união mundial “no campo religioso”, segundo o lema “Não haverá paz no mundo sem paz entre as religiões”, não quer dizer que cada religião, representada por uma comissão de especialistas, trará suas crenças e que desse caldo se extrairá uma fé comum. Essa forma de ecumenismo, como muitos crentes a imaginam, não é viável e nem é o que seus defensores e fomentadores buscam. Não se trata de aproximar declarações de fé, como aconteceu com a “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação” assinada pela Igreja Católica e por igrejas protestantes. Esse foi apenas um “tigre de papel”. O ecumenismo tem pretensões muito mais revolucionárias.

Não se busca uma nova fé – mas um novo “Deus”

É preciso criar um novo “Deus”, que seja adequado a todos os desejos e às condições imaginadas por todos os homens da terra. Esse ato de criação humana é promovido e estimulado através de intensos esforços. O novo “Deus”, ou novo conceito de “Deus”, é oposto ao Pai celeste, antagônico ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse novo “Deus” humanamente criado será aceito por toda a humanidade por negar o verdadeiro Criador e que Seu Filho Jesus Cristo é “ o caminho, a verdade e a vida” (veja Jo 14.6).

Segundo o ecumenismo, não são as declarações de fé que precisam se aproximar; o próprio Deus deve se adequar à imaginação humana. É justamente isso que levará à adoração de um homem no final dos tempos, conforme lemos em Apocalipse 13.11-18. “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (v.18).

O teólogo Walter G. Bauer escreveu:

O cristianismo aniquila o futuro da humanidade com o nome ‘Jesus' – essa é a verdade! O cristianismo mata a divindade com o nome de Deus! Por isso, esse nome não deve mais ser pronunciado, mas apenas parafraseado! Deus precisa de um novo nome para que possa ser novamente Deus; Ele o receberá porque quer voltar a ser Deus entre nós, para que O reconheçamos como o Deus de todos os homens, que nos faz uma só exigência e nos impõe uma única lei: sermos todos irmãos na grande família humana que é formada por muitos povos. Toda a existência na face da terra terá um novo parâmetro, e ‘Homem' será o novo nome de Deus.[1]
É constrangedor transcrever essas afirmações. Apenas o faço para mostrar como o processo de criação de uma nova idéia de Deus já está mais adiantado do que imaginamos. O mesmo é comprovado pela declaração da falecida Madre Teresa de Calcutá, muito estimada até mesmo por alguns membros de igrejas consideradas bíblicas:



Quando encontramos Deus face a face e O recebemos em nossa vida, seremos melhores hindus, melhores católicos, melhores o que quer que sejamos, pois devemos aceitar a Deus da forma como Ele existe em nossa imaginação”.[2]

Ecumenismo não é a compilação de doutrinas e tradições existentes, mas a criação de uma nova visão de mundo e de uma idéia de Deus que abrange todas as religiões. Para ilustrar, transcrevo uma citação de uma revista católica:

A unificação das religiões, estimulada pelo Santo Padre João Paulo II e aclamada por Sua Santidade o Dalai Lama, é o alvo que será atingido em breve. Virá o dia em que o amor ao próximo, defendido tão enfaticamente por Buda e Jesus Cristo, salvará o mundo, pois haverá o maior empenho conjunto para impedir a destruição da humanidade, conduzindo-a à luz na qual todos cremos”.[3]

Precisamos confrontar essas afirmações com a santa e eterna Palavra de Deus. A situação acima citada é descrita no Salmo 2: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o Senhor e o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.”

Na verdade, o Movimento Ecumênico é um movimento anticristão, mesmo que certas igrejas afirmem o contrário. O ecumenismo atual não se preocupa com missões, em alcançar pessoas com a mensagem do Evangelho para que sejam salvas, mas busca o diálogo, segundo o lema: “Creia no que eu creio e crerei na sua fé”.

Pensamentos sedutores e agradáveis


Uma frase ecumênica repetida impensadamente por muitos cristãos é: “A doutrina separa, a oração une”. Outros adeptos do ecumenismo dizem: “Devemos construir pontes e não muros”. Outros, ainda, anunciam: “Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor”. Todos esses pensamentos parecem muito lógicos, o que explica sua grande aceitação, principalmente por serem repetidos por líderes eclesiásticos considerados fiéis. Mas as três afirmações citadas são diametralmente opostas ao ensino bíblico!


A doutrina separa, a oração une

É absolutamente verdade que a Palavra de Deus produz separação, muitas vezes de maneira mais radical do que nós teríamos coragem de fazer. Mas será que podemos unir em oração o que a Palavra de Deus separa e afasta? Através da oração podemos suspender proibições e mandamentos claros de Deus? Podemos deixar de lado a doutrina do Novo Testamento sobre o batismo ou a Ceia do Senhor para nos unirmos em oração em torno de assuntos que consideramos mais importantes? Que atrevimento em relação à santa Palavra de Deus, que nos diz na Segunda Epístola de João: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2 Jo 1.9-11). Como podemos unir em oração o que Deus claramente separou?

O tema pontes não é mencionado pela Bíblia e muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado. Na foto: muralhas em Jerusalém.


Devemos construir pontes e não muros


Sem considerar que o tema pontes não é mencionado pela Bíblia e que muros aparecem em torno de trinta vezes no texto sagrado, separação é um assunto recorrente no Plano de Salvação. Construir muros é uma exigência de Deus e visa distinguir amigos de inimigos (veja Is 62.6). Muros ofereciam proteção contra os inimigos e também, simbolicamente, diante da influência exercida por aqueles que não criam no Deus de Abraão, Isaque e Jacó (veja Is 26.1-2). Era assim na Antiga Aliança, e na Nova Aliança encontramos a ordenança de demarcar fronteiras e estabelecer os limites entre os renascidos e os que apenas dizem crer em Jesus. Paulo escreve: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14). Será que é necessária uma exortação ainda mais clara sobre a necessidade de distinção entre cristãos renascidos e cristãos apenas nominais? Já não houve demasiadas decisões equivocadas e de conseqüências funestas em muitas igrejas por terem sido dominadas por pessoas que não eram crentes?

Como se processa o “ide” de Jesus se no fundo todos “crêem” em algum deus? A quem devo pregar o Evangelho se construo pontes, indicando que a fé e a descrença nem se encontram tão distantes uma da outra? A diferença que existe entre um cristão renascido e um cristão nominal não será anulada através de uma ponte, mas somente pelo amor de Deus. E uma das características imutáveis do amor de Deus é a verdade. Por mais que desejemos, não existem pessoas semi-salvas; há apenas salvos e perdidos. Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz. Tal ponte serve apenas para salvação e não para um entendimento entre cristãos nominais, dando a entender que, de alguma forma, todos acreditamos nas mesmas coisas. Quem constrói esse tipo de ponte torna-se culpado em relação aos que chama de cristãos sem que o sejam realmente, com base na verdade bíblica.

Unidade no que é relevante, liberdade no que é secundário e, acima de tudo, o amor

Essa fórmula de Agostinho (citada livremente) é aparentemente lógica, mas também apresenta dois problemas:

Quando construímos uma ponte para as pessoas perdidas, isso acontece apenas no sentido de atraí-las para o lado da verdade, de conduzi-las das trevas para a luz.

Primeiro, ela passa a impressão de que a mensagem bíblica se divide em partes relevantes e secundárias, importantes e sem importância, em princípios básicos, que devem ser seguidos por todos os cristãos, e doutrinas secundárias que cada um pode interpretar como quiser. Isso acabou conduzindo a uma fórmula que se tornou popular nos últimos anos: “O que importa é Jesus, o resto não interessa”. Essa afirmação dissocia a pessoa de Jesus Cristo de Seus ensinamentos e da missão que nos deu. O alvo de muitas iniciativas “interconfessionais” é a conversão e não o ensino. O objetivo evangelístico justifica, por assim dizer, os meios, e reduz as diferenças ao “menor denominador comum”.

A fórmula de Agostinho apresenta outro problema: quem decide o que é relevante e o que é secundário? E como é possível que acima disso tudo esteja o amor de Deus?

É um grave erro adotar levianamente certas fórmulas, lemas e ditados que até parecem profundos e espirituais mas, no final, diluem as verdades absolutas do Evangelho. Esse é o outro tópico que quero salientar neste artigo.

O Movimento Ecumênico usa os métodos da sedução

É característica básica da sedução não ser evidente nem facilmente detectável. Os enganadores formulam seus postulados usando terminologia espiritual, religiosa e bíblica, mas de significado diferente. Eles encobrem e disfarçam habilmente suas intenções e seus propósitos e é difícil decifrar o que se esconde nas entrelinhas de certas declarações ou atrás de fatos apresentados de maneira positiva. Um marco no caminho em busca da “união das igrejas” foi a assinatura da “Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação”, a respeito da qual o Vaticano comentou:

Em Augsburgo acontece hoje um fato do maior significado. Os representantes da Igreja Católica e da Federação Luterana Mundial assinam uma declaração a respeito de um dos principais temas que colocou em antagonismo católicos e luteranos: a doutrina sobre a justificação pela fé... Esse é um marco no dificultoso caminho da restauração da plena unidade entre os cristãos... Confiemos o caminho ecumênico à intercessão maternal da Santa Virgem.[4]

O jornal Frankfurter Allgemeine comentou a respeito:

É uma flagrante distorção dos fatos e do texto considerar o documento revolucionário, como se ele contivesse uma mudança na conhecida reivindicação absolutista de Roma. A doutrina da justificação continua sendo um dos critérios imprescindíveis e não o critério imprescindível.[5]

O próprio comentário do jornal é problemático. Simplificando, ele diz que a assinatura do documento pelas igrejas não mudou absolutamente nada no fato da Igreja Católica continuar reivindicando ser a única que salva!

O movimento ecumênico percorre a trilha do engano e da sedução, pois o alvo de Satanás é confundir o maior número possível de crentes. Ele sabe o que a história eclesiástica comprova: a sedução é um meio mais eficaz de diluir e enfraquecer as convicções espirituais do que a perseguição. Em outras palavras: o cristianismo não precisa ser eliminado ou erradicado . Basta neutralizá-lo.

Com a nova idéia globalizada de Deus o cristianismo não desaparecerá, mas será esvaziado – ficando sem Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida. A reivindicação de Jesus de ser o Salvador de todos os homens é a base do Evangelho e ao mesmo tempo o que mais incomoda o Movimento Ecumênico. Michael Urban - http://www.chamada.com.br/.



Fonte: Revista Defesa da Fé

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